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Qual melhor sistema?

  • Foto do escritor: Aurora Oliveira
    Aurora Oliveira
  • 4 de mar.
  • 1 min de leitura

Muito se discute sobre qual sistema mágico é mais eficaz, qual método é mais puro ou qual tradição detém a “verdadeira” chave do poder. Mas a verdade é simples: nenhum sistema, por si só, garante o sucesso de um ritual.

O que define a força de uma operação mágica não é o nome do caminho seguido, mas a dignidade, a autoridade e a convicção daquele que o executa.

Rituais são apenas veículos. Palavras, sigilos, gestos e ferramentas são extensões do magista, não fontes autônomas de poder. Um sistema não tem vida própria — ele só se torna eficaz nas mãos de quem tem firmeza de espírito. A evocação, a manifestação e os resultados não respondem a dogmas, mas à força de quem os conduz.

A magia não reconhece títulos vazios, nem respeita aqueles que se escondem atrás de sistemas sem terem forjado dentro de si a essência que os sustenta. O que abre os portais não é o método, mas a presença do magista. O que faz os espíritos atenderem ao chamado não é o nome do caminho seguido, mas a autoridade real de quem fala.

No fim, não importa qual tradição se siga, desde que o magista seja digno do que busca. Pois é ele, e não o sistema, que carrega o peso do que será manifestado.

No mundo tá cheio de mago salomônico com resultados controversos, outros de resultados incríveis.

No mundo tá cheio de demonolatra com resultados grandiosos e demonolatra com resultados catastróficos… e por ai vai.

O poder não está no sistema.

Aurora

 
 

O que seria do mago se não queimasse os próprios dedos?

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