Espiritos Olimpicos
- Aurora Oliveira
- 25 de dez. de 2024
- 2 min de leitura

Os Espíritos Olímpicos: Forças Primordiais do Divino e Guardiões da Criação
Os Espíritos Olímpicos, introduzidos no grimório "Arbatel de Magia Veterum" do século XVI, são entidades de poder imensurável, concebidas como manifestações diretas das virtudes divinas e arquétipos planetários, sao espiritos de consciencia angelica.
Este sistema mágico apresenta-os como agentes cósmicos capazes de moldar a realidade, transcender os limites materiais e até mesmo subjugar as forças mais destrutivas como os cacodaemons, conter reis, etc, pois sao a genesis, faces do criador.
Origens e Propósito Divino
No "Arbatel", os Espíritos Olímpicos são descritos como emanações diretas do Criador, encarregados de reger a ordem do cosmos. Representam não apenas as forças criadoras da gênese universal, mas também a harmonia entre o micro e o macrocosmo. Sua missão é equilibrar, criar e proteger, garantindo que a criação permaneça alinhada à vontade divina.
Poder e Supremacia
Essas entidades possuem uma força tão vasta que são capazes de conter e subjugar até os mais perigosos cacodaemons e espíritos destrutivos que ameaçam a harmonia cósmica. A relação entre os Espíritos Olímpicos e os cacodaemons simboliza a supremacia da luz sobre as sombras, do equilíbrio sobre o caos.
Quando invocados adequadamente, os Espíritos Olímpicos podem purificar ambientes, proteger contra energias maléficas e até mesmo reverter trabalhos de magia sombria, impondo ordem onde reina a desordem. Sua autoridade sobre essas forças reflete a magnitude de sua conexão direta com o Criador.
As Virtudes Planetárias
Cada Espírito Olímpico está associado a um planeta, carregando virtudes específicas que regem tanto o plano material quanto o espiritual:
Och (Sol): Representa o poder criativo, a vitalidade e o ouro. Och ilumina a alma e promove o crescimento interior.
Phul (Lua): Mestre das águas, dos sonhos e da intuição. Phul guia a mente subconsciente e traz equilíbrio emocional.
Phaleg (Marte): Símbolo da força e da coragem. Phaleg governa os guerreiros e defende os justos.
Ophiel (Mercúrio): Guardião do conhecimento e da alquimia. Ophiel transforma o ordinário no extraordinário.
Bethor (Júpiter): Espírito da abundância e expansão. Bethor abençoa com prosperidade e sabedoria.
Hagith (Vênus): Arquétipo do amor e da beleza. Hagith inspira paixão e harmonia.
Aratron (Saturno): Guardião do tempo e da estrutura cósmica. Aratron promove disciplina, estabilidade e longevidade.
Trabalhar com os Espíritos Olímpicos exige reverência, pureza de intenção e um entendimento profundo de sua natureza. Eles são entidades de fácil acesso; sua força transcende as motivações humanas banais. Aqueles que os evocam corretamente encontram proteção, orientação e uma aliança com o poder divino.
A evocação de um Espírito Olímpico não é apenas um ato de magia, mas uma reconexão com a essência do Criador. Sua força é um lembrete do potencial infinito da alma e da capacidade humana de alinhar-se às forças cósmicas para o bem maior.
Os Guardiões do Equilíbrio
Por sua relação direta com o Divino, os Espíritos Olímpicos são arquétipos perfeitos da ordem e harmonia. Sua presença é um farol de luz em meio às trevas, capaz de subjugar as forças da destruição e proteger a criação. Evocá-los é abrir um portal para o infinito, onde a vontade do Criador se manifesta e transforma.
Aurora